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O carbono 14 é produzido na atmosfera terrestre e entra no oceano de forma lenta. O ambiente marinho possui também muitos carbonatos fósseis, cujo carbono 14 já decaiu, restando apenas os isótopos estáveis.
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Assim, a concentração de carbono 14 no ambiente marinho é empobrecida nos oceanos e diminui com a profundidade. Correntes marinhas transportam diferentes assinaturas de 14C, de modo que este radionuclídeo pode ser usado no estudo da dinâmica oceânica.
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Conchas de moluscos, corais, foraminíferos, otólitos de peixe e diversos outros organismos marinhos podem ser utilizados para estudar o chamado Efeito de Reservatório Marinho.
Leia mais sobre esse tema:
Macario, Kita, and Eduardo Queiroz Alves. “Efeito de reservatório marinho na costa do Brasil.” Quaternary and Environmental Geosciences 9.1 (2018). http://dx.doi.org/10.5380/abequa.v9i1.53210
Alves, Eduardo Q., et al. “The Worldwide Marine Radiocarbon Reservoir Effect: Definitions, Mechanisms, and Prospects.” Reviews of Geophysics (2018). https://doi.org/10.1002/2017RG000588